domingo, 28 de agosto de 2011


sabe quando vc tá magoada e não sabe o que fazer pra resolver? pois é.




queria um cigarro. ¬¬

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Das bizarrices Lavrenses


Daí que como eu disse num post antigo, eu sempre levo a Aurora pra dividir um açaí comigo na praça. Programa mãe e filha, o papai quase nunca vai. Como sempre, o povo vem me enxer o saco por conta do açaí.
Dessa vez eu fui "assaltada" por duas mães que, além de fofoqueiras (faltou perguntarem qual a cor da calçinha que eu usava no dia da concepção da Aurora) e intrometidas, novamente voltaram à questão do açaí:

" Mas não é muito forte pra dar pra ela não? Quantos meses ela tem?
- Ela tem 1 ano (vai fazer) e não, não é forte. Forte pra dar pra criança é danoninho, toddy e outras porcarias que todo mundo dá e ninguém discute"

Ha, mas que porra! TODA vez que eu vou na maldita praça vem um idiota falar alguma coisa! Será que nunca na minha vida eu vou poder dar açaí pra Aurora sem ter que dar uma resposta atravessada pra alguém? Eu tenho cara de irresponsável (além da minha cara de 13 anos e maloqueira)?

Sério, amigas e amigos queridos (hahaha sem irônia Lu & cia), alguém pode me dizer qual o problema do açaí? Juro que eu não sei e gostaria muito de saber, mesmo! Prometo não ficar brava!!!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Não vá carregada para o parto!

(esse texto maravilhoso foi postado pela Rebeca no facebook e eu resolví colar aqui. tô numa vibe parto, como dá pra perceber)


O medo, a insegurança, a falta de auto-confiança, a distância em relação ao corpo são pesos que carregamos para o parto e vão condicioná-lo. Preparar-se para o parto é sobretudo aliviar a carga.
A parteira mexicana Naoli Vinaver diz que carregamos muitas malas conosco para o parto. Não é só a mala com as nossas roupas e as do bebé. São as malas com tudo o que temos por resolver na nossa vida, com tudo aquilo que o que nos amarra. São malas bem pesadas, por vezes. E às vezes são imensas. Durante o trabalho de parto vamos libertando-nos de muitas delas, vamos nos desamarrando. Por isso se diz que o parto pode ser transformador. Mas se o peso for excessivo, o parto pode arrastar-se, complicar-se ou até não ter início. Por isso, a enfermeira parteira Lúcia Leite diz que "a preparação para o parto faz-se no coração e na cabeça, trabalhando os medos e a auto-confiança."
Por isso, o obstetra Ricardo Jones escreve: "Tanto quanto no sexo, existe muito mais no nascimento humano do que o que se pode encontrar no corpo e suas medidas."
Apesar de a obstetrícia ainda não incorporar na sua prática esta evidência científica, a verdade é que se descobriu
"uma nova dimensão no nascimento, qual seja, a indissociabilidade das emoções e sentimentos ao lado dos eventos mecânicos já conhecidos. Ficou evidente que muitas mulheres falhavam em ter seus filhos de uma forma mais natural porque algo além do corpo as impedia."
O medo faz com que as mulheres estejam contraídas e não deixa libertar as hormonas que estimulam as contracções e a dilatação. Isto é assim porque somos mamíferos e a natureza, que sabe o que faz, encontrou esta forma de proteger as nossas crias: elas não nasceriam em ambiente ameaçador, mas apenas quando a mãe estivesse tranquila e segura.
Tendo em conta estas evidências, vale a pena preparar-se e aliviar alguma da sua carga. Faça-o por si e pelo seu bebé. Um parto com menos intervenção é um parto mais saudável, com menos riscos, que leva a um pós-parto infinitamente mais fácil. O poder de dar à luz o seu bebê está em si. Só tem de descobri-lo. Deixamos-lhe algumas dicas:

- Converse com alguém da sua confiança, fale dos seus medos, mesmo daqueles que parecem mais inconfessáveis, mais patetas, mais simples ou mais complicados.

- Se não tem ninguém com quem falar do mais íntimo do íntimo, dos medos mais inconfessáveis, se lhe custa verbalizar, ouvir-se dizer coisas que ainda nem percebeu muito bem... escreva. Um diário de gravidez é bom, mas é para deixar para a história. Escreva num caderno que seja só seu, onde não sinta os olhares de quem vai ler. Registe
sentimentos, medos, inseguranças e estará a libertar-se de um grande peso. Escrever é uma excelente maneira de deitar cá para fora porque ninguém nos está a ouvir, mas também de organizar as ideias, trabalhar os medos, estruturar as prioridades.

- Participe em listas de discussão sobre parto humanizado.

-  Procure uma doula que a poderá acompanhará na gravidez, no parto e no pós-parto dando-lhe apoio emocional, ajudando-a a desfazer muitos dos seus medos.

- Faça uma lista daquilo que quer fazer ou resolver antes de do parto. Não se limite às compras e à preparação do quarto do bebé.

- Pratique ioga ou pilates. Ajuda não só fisicamente, mas também mentalmente, promovendo bem-estar e a união com o bebé.

- Aprenda técnicas de relaxamento ou meditação. Para quem tem altos níveis de ansiedade, estas técnicas são uma excelente forma de encontrar mais tranquilidade e confiança no próprio corpo. Um relaxamento profundo produz ondas cerebrais alfa, diminui a tensão arterial, reduz a tensão muscular, logo reduz também o stress e a ansiedade.

- Visualização positiva: visualizar o bebé estimula a ligação com ele e acalma os medos.

- Abrande o ritmo perto do final da gestação. Se puder, suspenda o trabalho. Dedique-se a fazer o ninho e relaxar. Passeios à beira-mar e ouvir música são boas actividades para aproveitar o fim do tempo de gestação.

(Originalmente publicado em Portugal no site http://www.mae.iol.pt/artigo.php?id=1070113&div_id=3627

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Dia do nascimento

Pras minhas queridas amigas se darem conta de que o nascimento pode ocorrer de outra forma, sem agressões à mãe e aos bebês. Vídeo inspirador da parteira Naoli Vinaver!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Barriga estrupiada, A Missão - parte II

Fui lá pesar hoje depois de um final de semana com direito a dois pedaços de bolo de leite ninho (o melhor bolo do mundo, sério) e tô com 67,5kg! \o/
Pra você, pessoa anoréxica que pesa 43kg, eu devo estar hiper gorda, mas bah, pra mim é uma vitória, tendo em vista que há 3 semanas eu estava com 70kg e uma barriga mole. Agora tô 3kg mais magra e com uma barriga não tão molenga assim! YUPIIIIIII


tô postando números aqui (odeio falar meu peso, principalmente pq eu sei que o Lu vai ler) pra vcs me acompanharem e não me deixarem ficar baiacú de novo ok amiguinhas???

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Cigarro

(não lembro aonde peguei a foto, portanto, se for sua, me avisa pra eu dar os créditos)


Daí que desde sempre eu gostei de um cigarro. SEMPRE! Crescí no meio de fumantes e o tal ditado da propaganda de Tv no meu caso foi verdadeiro: crianças que vêem os pais fumando tem mais chances de serem fumantes. Com 14 anos eu fumei o meu primeiro cigarro e só parei quando tava grávida, lá pelos meus 4 meses de gestação. É, eu já sabia que tava grávida e mesmo assim não conseguí parar. Acho importante falar porque não adianta nada o povo ficar cheio de dedos apontando pra pessoa e não ajudar. Cigarro é um vício, igual maconha, pó, comida. A nossa sociedade é bastante hipócrita nesse ponto, e todo mundo que engravida "fuma o último cigarro e nunca mais". Não é bem assim não. Comigo pelo menos não foi. Eu fumava 1 carteira por dia. Já cheguei a tirar o filtro do cigarro pra ficar mais forte. Teve uma época em que eu fumava charuto pq o cigarro sozinho não era o suficiente. Pra parar, foi um drama. Eu chorava escondido do Lu quase todo dia porque achava que estava matando o meu bebê, mas mesmo assim não conseguia parar. Fui diminuindo aos poucos e conseguí ficar no 1/2 cigarro por dia. Eu pegava o cigarro e cortava um tantão e só fumava o restinho. A ficha só caiu mesmo no dia em que eu fui ao banheiro e ví uma mancha vermelha de sangue na calcinha. Fiquei com medo, apavorada, e me dei conta de que eu ía ser responsável por aquela criança integralmente e que era imperativo que eu parasse de fumar. Como eu costumo brincar, decidí que eu não ía ser "1/2 mãe" e, de tanto medo de perder o bebê, acabei não conseguindo mais fumar. Acho que se não fosse aquilo, até hoje eu tava no meio cigarro. 

Quando ela nasceu, num dia de crise eu cheguei a pegar num cigarro. Dei um trago e fiquei morrendo de nojo, não conseguí nem fumar o restante. Achei que tivesse finalmente deixado de ser fumante e etc, mas não, eu tava redondamente enganada. Daí que eu tive depressão pós-parto. Quando eu ví, tava trancada no banheiro fumando. Ela dormia e eu corria pro banheiro pra fumar. Depois tomava um puta banho e ficava o dia inteiro mal pq tinha fumado. Perto da minha mãe, que é fumante, era pior ainda. Toda vez que ela me visitava, eu fumava 5, 6 cigarros. Aí ficava 1 mês sem fumar e quando brigava ou ficava nervosa, lá tava eu acendendo o cancerígeno. Pra piorar, o Lu acabou se viciando no maledeto também e era foda ver ele saindo de casa pra fumar, a vontade batia forte. Nessas férias passei 1 mês fumando, e fumando muito. Até esqueiro eu voltei a comprar e tava com um maço na carteira. Daí eu ví uma propaganda do banco de leite de Ribeirão Preto e queria doar, mas não podia pq tava fumando. Novamente olhei pra Aurora e pensei que eu tava literalmente fudend# a saúde dela. Fiquei nesse drama de consciência uns dois dias e resolví que já estava mais do que na hora de parar por definitivo. Essa história de fumar um de vez em quando não dá certo! É igual o alcólatra: não consegue ficar num copo só! Com o cigarro não é diferente! Você fuma um e quer outro, e outro, e outro. Aí fica se enganando que é só mais um, e mais um e acaba se viciando novamente. 

Bom, o que me ajudou a parar foi mascar chiclete bem forte, tipo aquele trident preto e voltar a fazer exercício. Fumante precisa liberar endorfina, e exercício é o caminho. Corrida então é ótimo pra quem quer parar de fumar e não engordar. Também me ajudou admitir que eu tenho um problema com o cigarro e contar pras pessoas a minha volta que eu queria parar, pq assim o povo pegava no meu pé e eu me sentia culpada. O Lu acabou entrando na onda e parou também. Estamos há quase 1 mês sem ver nada de cigarro e pretendo continuar assim! Já me convencí de que se eu fumar um só, volto a fumar, então decidí descontar minhas frustrações nas atividades físicas. Ao invés de acender um cancerígeno, eu vou lá dar uma caminhada, ou então pulo corda, ou sei lá. Ajuda pra caramba!

Enfim, quis contar essa minha vitória pra vocês e também dizer pras grávidas que tão tentando largar o cigarro que não é fácil e que ao invés de críticas, vocês precisam é de apoio! Ninguém em sã consciência quer fazer mal pro próprio filho! Tabagismo é uma doença e precisa ser tratada como tal. Não é questão de vontade ou de motivação, é vício, e vício a gente não controla!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Barriga estrupiada, A Missão

Eu nunca fui magra, e também nunca quis ser. Sempre fiz o tipo atleta e tinha um corpo que fazia jus às minhas atividades físicas. Confesso que eu era meio viciada em exercício, chegando ao ponto de fazer handball, natação, academía e ainda treinar num segundo time de handball aos sábados, além de ir andando pra todo e qualquer lugar. Teve uma época em que eu queria ser atleta profissional de handball e nessas estourei o meu joelho. O ortopedista foi categórico em me mandar parar com tanto exercício ou em 1 ano eu precisaria operar meu joelho. Minha mãe me forçou a parar e eu larguei o handball de mão. Daí que na gravidez eu fazia dança do ventre e, por conta de uns sangramentos, tive que fazer repouso relativo do 4º mês de gestação em diante. Teve uma época em que eu passei 1 mês de repouso absoluto, sem nem ir pra faculdade. Na gravidez não conseguí fazer dieta, embora tenha ido a dois nutricionistas e tentava me enganar que eu tava sim fazendo dieta. Some-se a isso um marido fofo, sedentário e pouquissímo entusiasta de uma alimentação saudável (ele tá melhorando essa parte) que ADORA uma porcaria e o resultado são 20kg a mais (a última vez que eu pesei estava na casa dos 80kg, com 36 semanas de gravidez. depois dessa eu parei de pesar pra não entrar em crise).

Depois do nascimento da Aurora, a minha maior preocupação era a própria Aurora. Não quis nem saber do resto! Continuei comendo igual um boi e coloquei como meta pra mim mesma ficar bem, pra depois emagrecer. Me dei 2 anos pra isso, que é o tempo que o corpo demora pra voltar ao normal. Pois bem. Quando Aurora fez 5 meses, começei a fazer academía e uma pseudo dieta. Fiquei me enganando que estava realmente de dieta mas nunca quis mudar o padrão gordo que eu tava. Ao invés de comer coisas saudáveis, eu queria comer coisas gordurentas, mas em menor quantidade. Conseguí emagrecer 3kg em 5 meses, que acabei engordando nas férias de julho. A ficha só caiu na hora em que uma amiga minha, depois de anos sem me ver, me disse "Aretha, você tá acabada". #choreilitros.

Assim que cheguei em casa resolví colocar em prática os ensinamentos da vovó (no meu caso, da mamãe) que eu tanto relutei em fazer no meu pós-parto: comprei a bendita cinta. Depois, uma amiga minha me passou um site MARAVILHOSO com séries facílimas que dá pra fazer em casa (esse site). Daí que nessa site (um verdadeiro achado, diga-se de passagem), eu me toquei que, como eu gosto de comer, jamais iria dar certo comer porcarias em pouca quantidade. Gordo gosta de prato cheio, e porque diabos iria ser diferente comigo? Achei umas receitas ótimas e lights e troquei a geladeira inteira. Comprei uma porrad@ de coisa integral, granola, suco, adoçante, toneladas de alface e tudo o que há de saudável. Também aproveitei que o carro já tava quebrado e aposeitei-o de vez; agora só levo a Aurora na creche e vou pra faculdade a pé, com ela no sling ou no carrinho. Escolhi uma série no site que foca no abdome e tô me mantendo firme e fazendo TODOS os dias. Até meu joelho bichado que sempre dói no inverno melhorou! Nessa de mudar de atitude, em 5 dias eu perdí 2 dos 3kg que eu engordei nas férias e pretendo continuar, além de ter diminuido um número na cinta.

Tô fazendo tratamento a laser pras minhas estrias (depois posto foto do antes e depois) e tô afinzassa de pedir de presente de aniversário um pacote de drenagem linfática pra ajudar a dissolver toda a gordura que se acumulou aqui na região da cintura (sério, parece que a Aurora saiu e deixou um irmãozinho de 4 meses aqui dentro). Se eu não conseguir enxugar esses 10kg que me faltam pra voltar ao meu peso pré-parto, vou começar a natação além das minhas séries do site. Vamos ver o que eu consigo fazer por aqui! :)

Bom, não adianta nada ficar chorando as pitangas e não fazer nada né? Vamos a luta!

sábado, 6 de agosto de 2011

Semana Mundial de Apoio a Amamentação

Em comemoração à semana mundial da amamentação, minha queridissíma doula Rebeca me pediu um relato de amamentação curtinho e umas fotos. Saiu tudo aqui no blog: http://amamentacaoexclusiva.blogspot.com/p/exposicao-virtual.html


Dêem uma boa vasculhada, pois tá com informações preciosas e relatos magnifícos de mães com dificuldade pra amamentar!