sábado, 29 de outubro de 2011

Das comidas infantis

Daí que você, que tinha um lindo bebêzinho comilão que devorava um talo de brócolis sem sal de repente se vê diante de uma criaturinha inapetente, resmungona e com o paladar seletivo.
O que você faz?

a) espera passar
b) dá danoninho
c) sucumbe aos enlatados
d) senta e chora
e) toma como ofensa pessoal à sua comida e vai a luta


Então que agora eu decidi que se a Aurora já tem idade o suficiente pra assistir uma performance de travesti (comento depois), ela já tem idade o suficiente pra que o paladar dela esteja se refinando. Logo, resolví desenterrar os meus livros de culinária e vou partir pro ataque. Cardápio de hoje: torta de cenoura com beterraba, hamburguer assado de lentilhas, suco de maracujá e arroz. Veremos se a criatura continuará inapetente! MWAHAHAHAHA (risada diabólica)
Ontem consultando os universitários (vulgo mamãe) a brilhante solução dela foi pra colocar um açúcar e pans pq as comidas que eu faço são muito "insosas". É mãe, daí quando ela tiver seis anos vai comer só arroz com salsicha, igual a mãe dela! ¬¬

Mas agora falando sério, essa coisa de creche tá sendo o fim pra ela tadinha. Todo mês ela gripa, e essa semana, além da gripe, um dente resolveu nascer, daí fudeu a porra toda e ela não quer comer e eu, como boa mãe neurótica que sou, estou de cabelos em pé, e como não consigo ficar de mãos atadas, vou tentar fazer umas comidinhas mais refinadas. Tô aqui torcendo pra dar certo! Tudo começou com uma greve de frutas e a Aurora só querendo biscoito (pq via as kiança da creche comendo e ficou com invejinha), daí desandou tudo e agora eu tô pelejando pra consertar.
Se rolar, posto as receitas aqui!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Resenha: É uma menina!!! Como desenvolver a auto-estima de nossas filhas

 É uma menina! Como desenvolver a auto-estima de nossas filhas - de Virginia Beane Rutter


Esqueça todas as babaquices que você leu sobre a criação de bebês e, por favor, compre este livro AGORA! Sério, é o melhor livro sobre meninas que eu já lí na minha vida, e serve tanto para você fazer com crianças, como com adultos. Estou me deliciando a cada página! 

O livro é bem curtinho (142 páginas), relativamente acessível em questões de preço (olha, pelo conteúdo dele, eu juro que podiam cobrar umas 50 pilas que eu pagava feliz) e gostoso de ler. A autora dá dicas reais e aplicáveis de como lidar com "as meninas de nossas vidas", para ajudá-las a desenvolver suas auto-estimas no mundo de hoje, onde são bombardeadas por estereótipos femininos toscos, vulgares e exageradamente magros. Ensina a estimular a imaginação, o talento e o que mais for de interesse de sua filha (mesmo que seja algo que você não está familiarizado). O que me encantou de cara no livro foi ela começar falando da importância dos rituais nas tradições femininas, da importância de simples atos como celebrar a primeira menstruação, as estações do ano e as passagens naturais da vida da menina, como entrar no jardim de infância, a perda dos dentes de leite e outros. Vou copiar aqui um trechinho só pra deixar vocês com água na boca:

"(...) Temos de ensinar nossas filhas o que o que acontece em seu corpo também acontece em sua mente. Desde os primórdios da histórias, diferentes culturas criaram cerimônias para marcar a passagem de um estágio da vida para o outro; a cerimônia supre a necessidade emocional e de amadurecimento do indivíduo, e a necessidade cultural do grupo. Cada transição na vida de uma garota ou mulher - da puberdade à menopausa - representa um acontecimento físico importantissímo, afetando sua mente e sua alma. Portanto, faz sentido que cada passo do desenvolvimento ou da transição saudáveis de uma mulher exija uma resposta que confirme seu significado. As cerimônias definem o significado e a celebração da feminilidade de uma garota e aumenta sua auto-estima. 


(...) Para educar uma menina de forma a honrar a qualidade sagrada do ser feminino é preciso que haja intimidade entre mãe e filha. Porém, nossa sociedade é tão agitada, tão concentrada em realizações e bens materiais, que frequentemente não sabemos como encontrar um tempo de quietude e de descanso para nos dedicarmos a nós mesmas e a nossas filhas. (...) A auto-estima é construída sobre a fundação de uma forte vida interna; uma menina que possui uma vigorosa noção de quem é e de suas convicções não cederá às pressões de colegas destrutivos. Você também deve reservar algum tempo para esse tipo de aprendizado. As meninas necessitam de períodos cíclicos de solidão e introversão para seu bem-estar emocional e mental. E, quando começam a menstruar, o corpo passa a exigir uma atitude mensal de recolhimento.
(...) Mães e filhas também necessitam de tempo para estarem juntas, de preferência diariamente, quando reforçamos os sentimentos e os pensamentos de nossas garotas, as ajudamos a compreender a si mesmas e as ensinamos a assumir sua identidade feminina com segurança em um mundo ainda dominado pelos homens. Ao analisarmos os momentos de intimidade que compartilhamos, podemos passar a identificar e marcar o desenvolvimento de nossas filhas com atos que ajudem a consagrar as situações importantes, tornando seu significado duradouro. Isso possibilita a definição da menina para si mesma e para aqueles que a cercam, e permite que ela passe a próximo estágio ou desafio com energia e autoconfiança renovadas. "

Eu poderia transcrever o livro inteiro, pois ele é excelente. É o tipo do livro que você lê bem devagar pq sabe que quando acabar, vai rolar uma dor no coração! Mas tá, não tem problema, eu vou ler de novo.

Quando eu soube que estava esperando uma menina, fiquei tão, mas tão triste. Triste porque sabia de todo o preconceito, discriminação, violência e abuso a que uma mulher está sujeita nessa sociedade machista e hipócrita em que a gente vive. Mas depois de ler esse livro (e o "A maternidade e o encontro com a própria sombra - Laura Gutman) me sinto um pouco mais segura nessa minha jornada de ensinar (e aprender) a ser mulher, me sinto mais confortável e preparada pra encarar os desafios e as pedras no caminho que eu sei que vão rolar. 

O livro é de uma sensibilidade tão gostosa, que até sobre a importância de pentear os cabelos de sua menina a autora fala! Fiquei até emocionada quando lí (e olha que eu sou viking hein?!). Ela ressalta o tempo inteiro a importância de ser feminina, o que não tem nada haver com ser passiva, subserviente e omissa. Também fala muito sobre como é importante a tradição oral das mulheres, de contar histórias com personagens principais femininos pra que possa haver uma identificação e também sobre como a história da humanidade é contata por homens e para homens, tentando assim resgatar sempre as tradições de mãe e filhas. É um livro feminino, mas sem deixar de ser, de certa forma, um pouco feminista.

Se você é avó, tia, madrasta, madrinha ou se tem alguma menina em sua vida que lhe é importante, eu mais do que recomendo que você compre! 

O meu minha mãe comprou na Livraria Travessa, no Rio de Janeiro, mas também tem na Nobel e em alguns sites pela internet. :)

Boa leitura! 

domingo, 23 de outubro de 2011

Orgulho Hetero


Daí que sexta eu fui numa palestra sobre Feminismo e identida de gênero no movimento GLBT na faculdade e fiquei cá matutando com os meus botões. Acho que não é novidade pra ninguém que eu curto ficar com mulher. Por mais que eu esteja casada e ame o meu marido de paixão e não tenha a mínima intenção de trocá-lo ou traí-lo com quem quer que seja (independente do gênero), posso dizer com quase certeza que eu vou morrer bisexual. Dito isso e passados os choques iniciais (que eu espero que sejam poucos, visto que se você está aqui no meu blog, presumo que você seja no mínimo uma pessoa mais mente aberta), eu já namorei meninas. Namorei e fazia questão de andar na rua de mão dada, de beijar em público e isso pra mim nunca foi um problema. Minha mãe (na época eu era adolescente) sabia e minha namorada frequentava a minha casa numa boa. Já briguei muito em festa e com "amigos" por conta de piadinhas preconceituosas e, principalmente, por gente querendo que eu desse "show" na rua e pedindo pra "entrar no meio", como se necessariamente duas mulheres precisassem de um pinto no meio. Enfim, já sofrí vários tipos de preconceitos e já presenciei situações deveras desagradáveis e humilhantes.

Daí que todo homosexual já sofreu preconceito. T O D O S! Acontece diariamente, na rua, em casa, dentro da própria família. Imagine você ir à padaria e não poder dar as mãos pra pessoa que você ama por medo de levar porra (e todos nós sabemos que isso acontece com mais frequência do que nos orgulhamos)? Pense o quanto seria frustrante ir ao cinema e não poder trocar beijos, abraços e andar de mãos dados por medo de ser expulso do lugar? Ou então ir à um bar e ser pedido pra se retirar pq alí é um "ambiente família" e as pessoas estão desconfortáveis em ver duas mulheres (ou homens) trocando carinhos? Todas essas são situações que eu presenciei e viví na pele, e me orgulho muito disso.

O que me mata é ver um bando de gente babaca (pq né, pra fazer esse tipo de coisa só sendo muito babaca) bater no peito e dizer que tem orgulho de ser hetero. Orgulho de quê, cara pálida? Orgulho de poder andar na rua despreocupado, de poder curtir tranquilo com a gatinha na praia ou no boteco, de não ter que brigar na justiça por anos pra poder adotar uma criança ou mesmo incluir o nome do seu parceiro na certidão de nascimento do seu filho, de poder entrar na UTI ou receber a herança do seu conjuge quando ele falecer? De não ter que precisar mover mundos e fundos pra ser quem você é? De não ter que "assumir" pra sua família que você é hetero? Quer dizer, porque é que vc deveria se orgulhar mesmo? Por fazer parte de uma maioria esmagadora que controla os padrões da sociedade?

Toda vez que eu vejo um homosexual, eu me orgulho sim. Tenho orgulho dos meus amigos que enfrentaram a família inteira pra poder ser aceito ao lado da pessoa que ama, tenho orgulho de uma amiga minha que processou o próprio tio por conta de piadas homofóbicas, morro de orgulho quando vejo um casal homo andando de mãos dadas na rua e, acima de tudo, morro de orgulho das pessoas assumirem exatamente o que elas são, pois pra isso é preciso uma dose de coragem que a maioria dos heteros que participam desse tipo de evento nunca na vida vão saber nem o sabor.

Só sabe a delícia e a dor de ser o que se é quem não tem vergonha de bater no peito e gritar pro mundo: EU SOU ASSIM!

sábado, 22 de outubro de 2011

proseando

eu: - blá blá blá blá blá blá (ad infinitum no ouvido do luciano). Amor, vc me acha feminista?
lu: - nãooooooo, imagina! se eu falo "preciso ir ao banheiro primeiro" vc me solta um "pq? vc acha que é mais importante do que eu pq tem um pirú?". Vira e mexe se eu solto um peito vc me vira e diz "seu machista, se eu fizer isso vc vai me achar nogenta, que isso é um comportamento inaceitável pra uma mulher e mimimimi ad infinitum".
eu: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk jura? nem é tanto assim vai! :)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Documentário: A Indústria de Fórmulas Infantis

Reportagem de TV Australiana, realizada em 1989, sobre calamidade de desnutrição infantil, na Ásia, causada pela dieta única de leite em pó para crianças pobres, que vivem em péssimas condições de higiene e saneamento básico.

domingo, 16 de outubro de 2011

Aliados da mãe que amamenta - parte II

(continuando)

Copinho de cachaça
É, de novo, você leu certo! Como eu já disse, a mamadeira pode causar desmame precoce, então as melhores alternativas são a mamadeira colher e o copo de cachaça. Pra bebês prematuros e/ou que precisam receber complemento, o ideal e oferecer no copinho, pois assim o bebê não vai confundir a pega. Aqui tem um vídeo excelente mostrando como fazer. No começo faz a maior bagunça, mas depois eles pegam o jeito e fica tudo fácil.

Banco de leite
Como eu já disse aqui, o banco de leite é o seu melhor amigo! A melhor coisa é marcar uma visita assim que o seu bebê nascer, pois sem bebê é meio difícil explicar algumas coisas. Lá as enfermeiras vão te orientar, verificar se a pega está correta e te ajudar a aliviar as mamas (nos dois primeiros meses é comum que as mamas fiquem bem cheias e um pouco doloridas). Aqui tem uma relação bem bacana de bancos de leite pelo brasil: http://www.fiocruz.br/redeblh/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=356

Grupo Virtual de Amamentação
Vulgo GVA, foi o que me salvou a amamentação, já que aqui não tem banco de leite. O GVA é um grupo que ajuda as mães com dificuldade na amamentação e dá dicas e orientações, as vezes muito melhores do que as dos pediatras. Foi com elas que eu aprendi a pega correta e outras coisas super importantes. Elas estão no orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=52101 e no facebook: http://www.facebook.com/gvamamentacao?ref=ts
O GVA é gerido pela Andréia Mortensen, pediatra famosa que super apóia a amamentação! Quem dera que toda brasileira tivesse acesso a um profissional do calibre de Andréia! Meu sonho de consumo!!!

Picos de crescimento
Em alguns dias tudo o que seu bebêzinho comilão vai querer é ficar pendurado no seu peito. Isso pode demorar alguns minutos ou muitas horas. Nos dias mais intensos, já cheguei a ficar umas 3h com a bunda grudada no sofá amamentando (foi aí que eu descobrí os dvd's). Nessas horas a gente acha que o bebê tá com fome, que o leite não tá sendo suficiente e mi mi mi. Nada disso é verdade. Peito, além de alimento, é a forma que o bebê tem de ficar próximo e aconchegado com a mãe, daí vão ter dias em que ele vai estar mais "carente" e vai te querer bem perto. O slide acima explica bem o que são os picos e quando eles costumam ocorrer.

Remoção gentil do mamilo
Se vc precisar levantar pra ir ao banheiro ou coisa que o valha, a melhor forma de evitar fissuras é introduzir gentilmente o dedo mindinho na lateral da boca do bebê e com isso aliviar a pressão da sucção que ele faz no mamilo. Dessa forma o bebê vai soltar o peito e não vai te machucar. Eu, burra e sem orientação adequada, simplesmente puxava o peito da boca da Aurora quando precisava me levantar, o que me causou mais dores e mais fissuras ainda.

Fechar os ouvidos
Todo mundo tem uma fórmula milagrosa pra amamentar, muitos pediatras ainda orientam as mães a dar mamá de 3 em 3h, 15min em cada mama e outras informações equivocadas. Assim como no parto, quem tem que decidir é você! O filho é seu, o peito é seu e palpite nenhum vale mais do que a sua intuição. Bebês não precisam de água, sucos ou chás até os 6 meses de vida. Mesmo que esteja calor, mesmo que você more no Saara, seu filho só precisa do seu peito! Se ele tiver sede, vai mamar com maior frequência. O correto é amamentar com uma mama de cada vez, fazendo com que o bebê esvazie bem uma mama antes de iniciar outra mamada. Assim você garante que ele mame o leite inicial (leite anterior) que mata a sede e que mame também o leite posterior, que é o que tem maior aporte de calorias e faz o bebê engordar. Ignore solenemente os palpites "bem intencionados" dos outros e siga confiante das suas escolhas. Amamentar é o melhor presente que você pode dar ao seu filho!

Paciência, toneladas de paciência
É, ser mãe é isso. Amamentar não é um comercial de margarina e vai ter horas em que vc vai ficar cansada, com dor, de saco cheio e morrendo de vontade de sair correndo. É, acontece. Somos humanas e a maternidade é muito intensa nesses dois primeiros anos de vida da criança. É normal ter esse tipo de sentimento e vou dizer de uma mãe desesperada pra outra: passa! e passa rápido! Quando a criança começa a comer, fica bem menos dependente da mãe e vc vai poder dar uma escapadinha pra fazer uma unha ou dormir uma horinha. É cansativo e pode ser até meio frustrante, mas te garanto que acordar de madrugada e esterelizar mamadeira, preparar leite em pó e esquentar a água devem ser mais cansativos ainda!
No final das contas, você vai estar exercitando o mamasutra e vai ver o quão prazeiroso é ver o seu bebê virar um tourinho cheio de dobras e vendendo saúde com o alimento que saiu exclusivamente de você!!! Nada no mundo paga essa sensação!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Aliados da mãe que amamenta - parte I

Bom, eu já dei algumas dicas aqui de como se preparar pra amamentar. Agora vamos partir pra amamentação de fato. Tendo em mãos o seu bebê e um tubinho de Lansinoh (não ganho pra fazer propaganda, mas bem que podia né?), seguiremos na nossa emp(r)eitada.




Almofada de amamentação
(foto: acervo pessoal)

Acho que nessa foto dá pra ver bem a bendita da almofada. É uma almofada em forma de U que custa os olhos da cara e ainda vai ter gente que vai ter a cara de pau de te dizer que é frescura (como neguinho fez comigo), mas não é. É indispensável que a mãe esteja confortável durante a amamentação. Você vai precisar de um bom apoio pras costas também. Aqui em casa a gente comprou uma poltrona daquelas reclináveis e pans (demos a sorte de achar uma bem barata num brechó) que eu nem usei, mas pra quem quer amamentar num lugar tranquilo e pans, eu recomendo. Essa almofada de amamentação é ótima pois apoia o peso do bebê e serve de descanso pro braço também, assim vc não fica com caimbras durante os 40min-1h que o seu bebê comilão estiver mamando.

DVD's
É, isso mesmo, vc leu certo: DÊ-VÊ-DÊS. A não ser que vc queira passar 40min olhando pra carinha do seu bebê (o que nos primeiros meses é o must e é só o que vc vai querer fazer, mas depois de um tempo vc fica meio entediada), é legal ter algo pra se distrair entre as mamadas. O Lu baixou uma porrada de séries pra mim e a gente ficava assistindo quando a Aurora mamava. Eu também lí (e ainda leio) muitas coisas enquanto ela mama. Filmes também são uma ótima pedida! 

Sutian de amamentação

A menos que vc se amarre um exibicionismo, o sutian de amamentação vai fazer com que vc fique menos pelada quando tiver que dar mamá, além de ser bem mais prático e confortável que o sutian normal. Tem vários modelos (BEGES ¬¬) no mercado. Eu tinha bem uns 4, que até hj eu uso pra ficar em casa. Facilita muito quando a gente tem que amamentar na rua ou mesmo em casa. É uma mão na roda!

Bomba extratora de leite

Essa é a mais revolucionária invenção moderna e a principal aliada das mães que precisam voltar ao trabalho. A primeira bomba que eu comprei era manual, mas doía muito o bico do peito (o meu ficou em carne viva) e as mãos na hora de tirar, daí quando eu voltei a estudar decidimos comprar uma elétrica. É cara, mas vale cada centavo! Se vc fizer as contas, 2 meses de NAN pagam uma bomba e vc ainda continua dando o que há de melhor pro seu bebê: o leite materno. Em meia hora dá pra tirar uns 50ml (isso varia de mulher pra mulher, tem mulher que consegue mais, tem mulher que consegue menos, mas é só pra exemplificar o tanto que é rápido). Se você precisa trabalhar e não quer deixar de amamentar, invista nela! Há alguns sites que alugam essas bombas, caso você não queira comprar. Como eu quero ter outros filhos no futuro, acabei comprando. A melhor marca que eu conheço é a Medela. Essa é uma marca Suiça (se eu não me engano) que tem produtos voltados especificamente pra mães que amamentam. Existem vários modelos de bomba, cada um adequado à quantidade de uso que a mãe faz da bomba. A minha é a Mini Eletric, mas todo mundo fala que a Swing é a melhor. Vale a pena ir na loja e dar uma pesquisada.

Mamadeira Colher
Se você precisar se ausentar ou então precisa voltar a trabalhar e seu bebê ainda não fez 6 meses, o ideal é dar o leite na mamadeira colher. Ela é uma mamadeira e no bico tem uma colher (duh). Essa eu nunca usei pq não precisei e felizmente pude ficar em casa até a Aurora completar 11 meses, mas essa mamadeira é a ideal pra você dar o seu leite pro pequetucho sem correr o risco de haver confusão de bicos (gente, mamadeira PODE causar desmame sim! pro bebê é muito mais fácil tomar uma mamadeira do que mamar, daí a criança vai ficando preguiçosa e isso pode sim levar ao desmame precoce! não é com todos os bebês que acontece, mas pode acontecer com o seu, então é melhor não arriscar!)


(continua)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

15 boas razões para NÃO DAR chupeta ou mamadeira.

15 boas razões para NÃO DAR chupeta ou mamadeira.
Essa lista pode ser considerada uma via de regra para qualquer bebê. Os poucos e raros casos em que a chupeta possa ter justificativa médica não serão contemplados nessa lista, mas podemos discuti-los à parte.

A lista serve para chupetas ortodônticas, para chupetas do Ursinho Pooh, para chupetas flex, para chupeta hiflex para chupetas rox, para chupetas que soltam luzes, para chupetas que acendem no escuro, para chupetas que fazem barulho, para chupetas que giram e também servem para chupetas normais.

Diz-se que a chupeta ajuda a prevenir a Síndrome da Morte Súbita infantil. Mas esses estudos são poucos, ruins, com pouca relevância científica e bastante discutíveis.

Segue:
Por que NÃO dar chupeta para o bebê?

1 - A chupeta causa má respiração. Favorece a respiração bucal e dificulta a respiração nasal; Ela ensina o bebê a respirar errado e isso traz distúrbios a curto, médio e longo prazos.

2 - Prejudicando a respiração nasal e favorecendo a respiração oral, o sono é prejudicado. Fica mais agitado e menos profundo - incluindo alteração de postura, ronco e outros distúrbios que se apresentam.

3 - A arcada dentária fica severamente prejudicada. Compromete, além da apresentação estética dos dentinhos, a mordida - que poderá ficar mais aberta ou também "cruzada".

4 - Se prejudica a arcada e a mordida, o mastigar e engolir também ficam prejudicados. Isso também trará uma má educação alimentar.

4 - Pela alteração na arcada, a fala fica comprometida.

5 - Devido a essa alteração na dentição e devido ao uso incorreto da musculatura facial, um crescimento ósseo desarmonioso é estimulado e isso causa modificações faciais.

6 - A chupeta causa flacidez da bochecha, dos lábios, da língua e da musculatura da face. O bebê tende a ficar mais tempo com a boca aberta e exposta.

7 - A chupeta favorece o desmame precoce pois altera o posicionamento da boca em relação ao seio, uma vez que a troca de bicos cause confusão. Um bebê que recuse o peito está mais exposto a doenças do trato respiratório, a alergias e a várias outras doenças.

8 - A chupeta favorece o desmame precoce pois altera os efeitos do reflexo, distribuindo força maior ou menor na sucção, causando eventuais vômitos e engasgos para o bebê, ou, no caso mais comum de sucção enfraquecida, alimentação insuficiente. (A mãe também pode desenvolver dor ao amamentar, o que também contribui para o desmame).

9 - A chupeta causa, além do comprometimento da fala já citado, o atraso no desenvolvimento da fala. Ao invés de expressar-se para ser ouvida e para aprender a se comunicar, lá está a criança com a boca "tampada".

10 - A chupeta é um instrumento que acalma os pais, não o bebê. Ela serve para satisfazer a necessidade de silêncio dos adultos e não resolve a angústia do choro da criança. Em outras palavras: Ela não é facilitadora do vínculo afetivo e prejudica a interação e o (re)conhecimento da família diante das necessidades do bebê.

11 - Durante o primeiro ano de vida, o bebê passa por uma fase de desenvolvimento que a psicanálise denomina "fase oral". Durante esse período, os bebês experimentam o mundo. Texturas, sabores, formatos. A amamentação é a fonte de satisfação de um bebê. Ele nasce com o reflexo de sucção e aprende que é pela boca que pode obter satisfação. Então ele passa a experimentar objetos, formas, pele, partes do próprio corpo. Um bebê que use chupeta é privado de boa parte dessa fase de descobertas. Bebês com frustrações na fase oral têm maiores chances de desenvolver hábitos nocivos no futuro, como o de mascar chicletes, chupar dedo, comer exageradamente e fumar.

12 - A chupeta é uma grande fonte de fungos e bactérias. Favorece cáries precoces e expõe o bebê a doenças.

13 - A chupeta pode provocar irreversíveis alterações no céu da boca.

14 - A chupeta causa dependência física e psicológica.

15 - Usar chupeta é feio. E quase tudo isso que você leu nessa lista serve TAMBÉM para o uso de mamadeiras.
(Por Mah Araújo)

Referências:

http://www.fonoaudiologia.med.br/motricidade/117-alteracao-na-mordida-a-respiracao-errada-pode-estar-contribuindo
http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=89&id_detalhe=1696&tipo_detalhe=S
http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=89&id_detalhe=3190&tipo_detalhe=S
http://www.aleitamento.med.br/a_artigos.asp?id=1&id_artigo=285&id_subcategoria=2
http://www.fonoaudiologia.com/trabalhos/artigos/artigo-019/artigo-019-chupeta.htm
http://guiadobebe.uol.com.br/recemnasc/chega_de_chupeta.htm
http://www.cefac.br/revista/revista12/Artigo%206.pdf
http://www4.uninove.br/ojs/index.php/saude/article/viewFile/1414/1202

Adendos:

1 - Não é aconselhado uma retirada bruta. Inclusive da chupeta. Tudo tem que ser sempre gradual.

2 - Efeitos expostos na lista são agravados com o uso de "cheirinhos" e "paninhos" pendurados.


sábado, 8 de outubro de 2011

Os brincos e as orelhas infantis

"Desde os primórdios da histórias, diferentes culturas criaram cerimônias para marcar a passagem de um estágio da vida para o outro; a cerimônia supre a necessidade emocional e de amadurecimento do indivíduo, e a necessidade cultural do grupo. Cada transição na vida de uma garota ou mulher - da puberdade à menopausa - representa um acontecimento físico importantissímo, afetando sua mente e sua alma. Portanto, faz sentido que cada passo do desenvolvimento ou da transição saudáveis de uma mulher exija uma resposta que confirme seu significado. As cerimônias definem o significado e a celebração da feminilidade de uma garota e aumenta sua auto-estima. "



(trecho retirado do livro: É uma menina! Como desenvolver a auto-estima de nossas filhas - de Virginia Beane Rutter)


Daí que quando eu descobrí que estava grávida de uma menina, além de ter ficado puta (eu explico essa parte num outro post), lá fui eu me preocupar com a orelinha da boneca. Tenho uma tia-avó muito querida que marcou bastante a minha vida com essa questão dos rituais de passagem, que me perguntou o que ela poderia dar pra Aurora de presente e que ela iria guardar pro resto da vida, assim, uma lembrança inesquecível. Matutei cá com os meus botões e pedi um brinco, o primeiro brinco da minha princesinha, e que vou fazer questão de guardar pra sempre.

Os brincos estão aqui, fechados na caxinha.

Tá, eu queria colocar. Até cheguei a marcar com um médico daqui de Lavras que fura orelinha de recém-nascido (pq né, furar na farmácia NÃO ROLA mulherada! Aquela pistolinha pode passar um bocado de doenças, além do brinco ser super enorme e poder rasgar a orelha da pobre da criança), mas desisti. Eu fiquei pensando na época que né, a pobre da criança já estava a sofrer pq sair da barriga quentinha, aquática e confortável pra um meio ambiente esquisito, com barulhos e sensações diferentes é péssimo, imagina impingir mais esse desconforto a ela? Se você tem um segundo furo, sabe muito bem o que eu estou falando. Arde pra cassete furar a orelha.

"Ha, mas é melhor furar logo que orelha de recém-nascido é molinha e não dói". Não dói o escambal! Se não doesse a criança não chorava! E né, ÓBVIO que dói, afinal orelhas tem terminações nervosas. O que acontece é que o bebê não vai ter muito como reclamar, mas isso não o impede de ficar incomodado.

Bom, eu não furei. Não furei porque é uma coisa que eu quis deixar ela decidir. O corpo é dela, as orelhas são dela e é ela quem decide se vai querer usar brincos ou não. Não é uma decisão que cabe a mim. Conheço gente que fez dois furos na orelha da filha porque "acha bonito" e "queria ter dois furos na própria orelha quando criança e preferiu poupar a filha de lembrar da dor quando fosse mais velha". Nem comento, pq né, se um furo já dói, imagina dois.

Então eu tava pensando esses dias nessa coisa dos rituais e é isso que eu vou fazer. O dia que a Aurora me pedir, vamos lá eu e ela, mãe e filha, num momento só nosso, celebrar a feminilidade dela e furar as orelhas. :) Depois de furadas, vou levá-la pra tomar um café-da-tarde gostoso numa confeitaria pra marcar essa passagem de bebê pra garotinha. Os brincos vão ser aqueles que a minha tia avó deu, que tão alí na caixinha de jóias guardadinhos esperando, junto com mais um par que essa mesma tia me deu quando eu fiquei moçinha e mais um par que eu comprei pra Aurora. Acho que faz parte do respeito que a gente tem que aprender a desenvolver pelos nossos pequenos, pois por mais que quem decida (por enquanto) seja a gente, o corpo é deles, e não podemos sair por aí fazendo o que nos dá na telha.

Enfim, fica a reflexão. Não me xinguem ok? Essa é a minha visão das coisas. Se você acha que não tem nada haver, beleza, cada um no seu quadrado, mas eu, euzinha aqui, penso assim.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Sobre as piadas

Daí que essas semanas andou rolando uma chage no facebook que basicamente dizia "alface tem sentimentos. coma pedras". Nem preciso falar que achei de super mal gosto né? Pois é, morro e não vejo tudo. Reclamei e comentei em cada uma das charges do povo que postou isso e devo ter ficado com uma fama de chata. Me indispuz com uma galera e corro o risco de ser mal-quista (novamente) entre os familiares, mas vai, tenho que confessar que me faria muito mais mal ficar quieta e subserviente, sem falar nada, do que arrumar uma briguinha a mais.

Gente, na boa, se você acha engraçado esse tipo de humor, se gosta e pans, legal, fica de boa na sua e não compartilha. É um porre ouvir esse tipo de piada e ter que explicar pros anencéfalos que a porra do alface, assim como alguns seres humanos, não tem sistema nervoso e, portanto, não sente dor.

Experimenta dizer que você é vegetariano por um dia pra você ver o tanto de piada ridícula que você vai escutar. Sério, são 6 anos de piadas toscas, de perguntas babacas e de gente sem tato falando no meu ouvido e o caneco já enxeu e não, eu não vou mais ficar quieta.

Só porque você acha uma coisa engraçada e diz que é uma piada, isso não me tira o direito de ficar ofendida e achar tosco. Do mesmo jeito que não é legal fazer piadas com negros, gays, judeus, mulheres e outras minorias, não é massa fazer piadas com vegetarianos. O que parece é que, como fazer piada desses grupos (negros, gays, mulheres e etc) ficou feio e socialmente inaceitável, a bola da vez somos nós, os vegetarianos. Então, assim, a próxima vez que você ouvir uma merda dessas, por favor não ria. A piada só é engraçada quando não é com você, e esse tipo de comportamento não deve ser estimulado pq né, ficar tirando sarro da cara dos outros não é massa.

Por favor, deixem os vegetarianos em paz, porra!

domingo, 2 de outubro de 2011

PN x cirurgia - Por Marilyn Moroe

PN x cirurgia - Por Marilyn Moroe
Parto Normal (PN) X Cirurgia (Cesárea)

Parir parte a mulher em mil pedaços, ela é obrigada a se reconstruir, a renascer não somente porque há alguém que agora depende dela imensamente, intensamente, mas porque seu próprio corpo vive uma revolução interna que a transforma imediatamente após o parto em alguém diferente.

A comunicação do corpo com o cérebro após o desencadeamento do parto é imediata e quase que na totalidade das vezes, mesmo após um parto Frank, é benéfica, bem-sucedida, embora haja exceções. O corpo após o parto é forte, é apto, está absolutamente pronto para cuidar do bebê, a mãe pode inclusive colocar o bebê de volta na barriga, dessa vez pelo lado de fora, o que acalma o bebê e traz absoluta serenidade à mulher.

Isso não ocorre jamais após a cesariana. O cérebro da mulher que sofreu cirurgia para extração de bebê fica temporariamente embotado, ele não pode acessar o trabalho de parto e o desencadeamento porque isso não ocorreu. A mulher se emociona com o bebê porque é humana, civilizada e inteligente, mas seu corpo não vive isso, tanto que ela não tem condições de levantar-se logo após a cirurgia, não pode dormir com o bebê em cima de sua barriga, está dodói, precisa ser amaparada e cuidada.

Há uma defasagem corporal e cortical temporária entre a mulher que vive um PN e a que passa por um cirurgia. Para algumas mulheres um PN pode ser tão traumático quanto uma cesariana, para outras uma cesariana pode ser tão facilmente decodificada quanto um PN, mas são exceções os dois casos.

De maneira geral o PN ajuda a mulher a corticalizar o nascimento enquanto a cirurgia dificulta o trabalho cerebral ancestral de sentir-se apta na luta pela sobrevivência. A cesariana é vivida pelo cérebro humano como derrota na luta pela sobrevivência, daí surgirem transtornos como depressão pós-parto e insegurança para cuidar do bebê.

Despedida da barriga

Quando a gente chega no final da gestação, principalmente praquelas que chegam às 40 semanas, dá um frio na barriga, uma vontade louca de conhecer o bebê e, não menos importante, se sentir aliviada das dores nas costas, do peso da barriga e do xixi de 5 em 5min. Daí que eu acho que fazer a despedida da barriga é um ritual super bacana que vai ajudar o teu bebê a entender que já está tudo pronto pra chegada dele e vai te ajudar a relaxar. Vou dividir um pouquinho com vocês o que eu aprendí nas minhas andanças por aí.

Escreva uma carta
Isso mesmo, escreva uma carta pro filhote. Diga como você se sente, o quanto o ama, como você preparou as coisas pra chegada dele, como está o papai, enfim, escreva o que lhe der na telha. É mais uma carta desabafo de final de gestação mesmo. No futuro, se vc tiver vontade, poderá mostrar a carta pra ele. Eu escreví uma pra Aurora e, além de me ajudar a colocar os pensamentos em ordem e ficar mais centrada, acabei entrando em trabalho de parto uns 3 dias depois.

Barriga de gesso
fonte: http://massagemolhosdemel.blogspot.com/2010/09/barrigas-de-gesso.html

Outra coisa legal de você fazer (e guardar como lembrança) é uma barriga de gesso! Tem alguns profissionais que fazem esse trabalho, mas dá pra você mesma fazer em casa com a ajuda de algumas amigas (num belo chá de bençãos), do marido ou de qualquer outra pessoa. Basicamente você coloca gesso na barriga e deixa secar. Não vou dar o PAP pq essa eu infelizmente não fiz (ô se arrependimento matasse!) e não sei fazer direito, mas acho que dando uma googolada vc deve encontrar.


Escalda pés
Outra coisa que foi tiro e queda pra me aliviar da tensão e fazer a Aurora sair da casinha foi um maravilhoso escada pés oferecido no hospital Sofia Feldman. Gente, olha, vou te contar que eu queria que a Aurora tivesse demorado mais a nascer só pra eu ter uns 4 escalda-pés daquele! Ô coisa mais maravilhosa de deus! kkkkkk Mas sério, voltando ao assunto, esse também é legal de fazer com as amigas que já tiveram filhos ou o marido pode fazer em você. Se você tem uma doula, é provável que ela saiba te oferecer um escalda pés dos deuses! Basicamente você pode pegar algumas folhas de alface (não me lembro pq, mas o alface tem alguma propriedade legal pra quem tá no final da gestação), umas pétalas de rosa e juntar numa bacia com água quente. É uma delícia!!!


Chá de bençãos
Essa é a melhor invenção EVER que eu já ví! As meninas lá de BH inventaram um negócio que se chama chá de bençãos e que elas fazem quando a gestante chega ao final da gestação. É uma roda de mulheres que se transforma num ambiente muito gostoso onde basicamente as outras mulheres mimam a gestante. Dentre os mimos, a gestante recebe massagens, o escalda pés, fazem a barriga de gesso, pintura na barriga e as outras mãos enviam boas vibrações e compartilham experiências com a "mom to be". Sabe, é bem daquelas coisas ritualisticas que foram se perdendo e que não deveriam de forma alguma ser deixadas de lado. O chá de bençãos faz a gestante se sentir querida, acolhida e com forças pra enfrentar os desafios da maternidade. É tanta ocitocina junto que não dá vontade de ir embora nunca mais! Tem também o chá de pós-parto, que é a mesma coisa que o chá de bençãos, porém quando o bebê já nasceu. Esse eu acho super importante pq todo mundo sabe que mãe nos primeiros dias de nascimento do bebê fica meio maluca, meio desnorteada e um tanto apavorada. É legal ter esse contato com outras mulheres que já passaram por isso pra ver que (além delas não terem ficado malucas) é assim mesmo.

(essas pinturas maravilhosas quem faz é a Julia, doula de SP)

Pintura na barriga
Essas pinturas na barriga também são ótimas pra brincar e ajudar a gestante a relaxar, além de serem uma ótima recordação da gravidez (e esconderem as estrias hehehehe). Dá pra tirar um monte de fotos bacanas. :)

Bom, é isso. Se eu lembrar de mais coisas depois eu posto.